Se bem que me considere macaco, notem bem que assumo essa qualidade sim mas complementada por uma chama Divina e, não esperava, absolutamente não esperava, ter mais dificuldade em separar ecologicamente o meu lixo do que o chimpanzé da televisão que, dizem, aprendeu essa tarefa em tempo relâmpago.
A realidade é a seguinte:
Tenho 4 contentores, um que diz pilhas, outro embalagens, outro papel/cartão e ainda outro que diz vidro.
Os detritos que eu produzo em maior abundância são garrafas de vinho; claramente de vidro, mas geralmente com rótulos de papel e que são, igualmente para todos os efeitos embalagens.
O instinto diz-me que é o vidro que é determinante mas não me apetecendo retirar o rótulo para colocar no depósito de papel, o depósito de embalagens torna-se mais tentador.
Felizmente que após uma vista a uma fábrica da Barbosa e Almeida aprendi que o processo de reciclagem suporta o papel dos rótulos que são eliminados e as garrafas vão assim para o depósito do vidro, embora, quando não são de vinho e têm tampa metálica, por minha iniciativa, retire a tampa e a enfie no contentor das embalagens, para onde vão todas as latas de cerveja, sardinha, atum etc.
Defini assim a minha rotina embora apenas ao fim de algum tempo.
Hoje a minha mulher perguntou-me onde poria uns cacos de barro produzidos por um acidente caseiro.
Pensei, pensei, pensei mas não arranjei solução, tive que lhe dizer: Tens de perguntar ao chimpanzé.
2003-10-11
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