2003-10-11

Reciclagem

Se bem que me considere macaco, notem bem que assumo essa qualidade sim mas complementada por uma chama Divina e, não esperava, absolutamente não esperava, ter mais dificuldade em separar ecologicamente o meu lixo do que o chimpanzé da televisão que, dizem, aprendeu essa tarefa em tempo relâmpago.
A realidade é a seguinte:
Tenho 4 contentores, um que diz pilhas, outro embalagens, outro papel/cartão e ainda outro que diz vidro.
Os detritos que eu produzo em maior abundância são garrafas de vinho; claramente de vidro, mas geralmente com rótulos de papel e que são, igualmente para todos os efeitos embalagens.
O instinto diz-me que é o vidro que é determinante mas não me apetecendo retirar o rótulo para colocar no depósito de papel, o depósito de embalagens torna-se mais tentador.
Felizmente que após uma vista a uma fábrica da Barbosa e Almeida aprendi que o processo de reciclagem suporta o papel dos rótulos que são eliminados e as garrafas vão assim para o depósito do vidro, embora, quando não são de vinho e têm tampa metálica, por minha iniciativa, retire a tampa e a enfie no contentor das embalagens, para onde vão todas as latas de cerveja, sardinha, atum etc.
Defini assim a minha rotina embora apenas ao fim de algum tempo.
Hoje a minha mulher perguntou-me onde poria uns cacos de barro produzidos por um acidente caseiro.
Pensei, pensei, pensei mas não arranjei solução, tive que lhe dizer: Tens de perguntar ao chimpanzé.

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