2007-03-30

Em que mundo estamos nós ?

O “aquecimento global” todos sabíamos o que era até ver o “The Greate Global Warming Swindle”. É longo mas vale a pena ver no “link anterior.
Agora, na RTP 2 acabo de ver “A corrente do Golfo e a Nova Glaciação”, retomando a abandonada teoria do arrefecimento global.
Afinal o nosso mundo está a aquecer, a arrefecer, permanecendo todavia na mesma !
Tudo isto profusamente documentado com depoimentos científicos para todos os gostos.

2007-03-26

O Salazar ganhou

Mas foi num concurso de brincadeira.
Ao mesmo tempo, no Ministério da Agricultura decorre um processo idêntico que todavia deveria ser a sério, vai afectar gravemente a vida de muita gente, mas que de facto tem sido de anedota.
Eu vou-lhes contar o que se passou num "cinema" perto de mim:
Primeiro partiu-se tudo, todos os serviços e departamentos, depois construiu-se tudo de novo com os bocados que ficaram.
Como era tudo novo, toca de prover as chefias, mas não só as de topo, foram todas, mesmo aquelas que a lei diz que devem ser providas por concurso, isto atendendo á situação excepcional, que a lei contempla sempre para casos como estes.
Desta forma ficaram salvaguardados a maior parte dos “boys” principais e dos seus amigalhaços, ufa !
Restava agora correr com o pessoal que não se queria mas a chata da lei punha problemas, dizia que não que não podia ser de qualquer maneira e grosso modo previa dois processos de selecção (por acaso contraditórios um com o outro, mas adiante):
Primeiro - uma ordenação baseada nas notas de classificação do último ano para o qual estejam todos notados.
Se isto não ocorrer - a classificação far-se-á pela apreciação profissional.
Ou seja ou pelo “desempenho” pontual de uma ano ou então por toda uma carreira como se fossem coisas parecidas.
Mas as tais notas, em 2005, foram dadas assim, eu conto a minha experiência: telefonaram-me do topo dizendo o seguinte:
“Olha pá tu és um gajo muita bom, eu sei, mas como já não precisas das benesses que uma boa nota proporciona, e há quotas, gostávamos de guardar as boas notas para quem precisa mais, pode ser ?”
Eu respondi: “pode pá, dá-me a nota que quiseres.”.
Agora é o diabo, 2005 não serve. Os critérios foram os das potenciais promoções, e não o das passagem à mobilidade, com estas notas ainda vai sair e ficar quem não queremos, temos que dar novas notas para 2006 ou vamos para a análise curricular e ficam cá os velhos todos e é o diabo, pensaram eles.
E assim foi, um corrupio de notas de 2006 dadas à pressa de modo a justificar as listas aparentemente já feitas.
Infelizmente para o processo as notas pressupunham o estabelecimento prévio de objectivos que na generalidade dos casos não foram estabelecidos mas quem é que se importa com tais minudências.
Agora é só esperar pelas listas que o Ministro disse que saíam na 6ª feira, mas nem isso conseguiu fazer ainda.
Eu imagino os enganos as correcções de última hora, o gajo que vai sair e devia ficar e o outro que fica e devia sair, enganámo-nos nas contas, e agora como é ?, não faz mal, troca-se a nota e depois ele assina !
Vamos a ver o que isto dá, se calhar também ganha o Salazar !

2007-03-23

Os pobres são como “bonsais”

A semente do bonsai é a mesma da da árvore da floresta, se não o confinassem a um vazo e não procedessem a intensas podas radiculares o “bonsai” cresceria como qualquer árvore.
Assim é a pobreza: dêem “espaço” aos pobres e eles crescerão como os mais afortunados.
Esta alegoria certeira foi utilizada por Mohammad Yunus (prémio Nobel da paz de 2006) na conferência que ontem proferiu no auditório principal da Gulbenkian,

2007-03-21

O défice

Quando uma conhecida empresa portuguesa, no sector do vinho, foi adquirida por uma multinacional do sector, onde ainda está hoje, logo no primeiro ano, segundo as práticas da empresa mãe, foi obrigada a estabelecer objectivos quantitativos para o ano seguinte.
Passado esse ano a empresa constatou que tinha superado muito os objectivos previstos, as vendas terão quase duplicado relativamente às expectativas.
Muito à portuguesa, embandeirou em arco, ficou felicíssima e foi com enorme espanto que recebeu um “puxão de orelhas” da empresa mãe. Os objectivos são para serem cumpridos disseram-lhes, um aumento desse calibre só pode significar um péssimo planeamento ou o uso indevido de recursos desnecessários. Em resumo: má gestão.
Ocorreu-me esta história, que foi estudada como um estudo de caso durante o meu mestrado, ao ver a espantosa queda do défice registada em 2006 em Portugal.
Passar num ano dos mais de 6% para os 4,6% era já um esforço colossal, baixar ainda mais do que isto para os 3,9% é apenas um indicador da brutalidade da política de desmantelamento das estruturas do Estado e de desinvestimento deste Governo.
Ainda ficaria contente se sentíssemos que o esforço iria desanuviar mas o PRACE ainda nem começou e por este andar vamos chegar para o ano ao 1%, embora a esperteza saloia do Governo ainda pretenda fixar as suas previsões acima dos 3%.
O Governo vai ficar feliz e nós depauperados desprotegidos e meios mortos.

2007-03-20

Agora é que eu percebi

Por que é que também chamam PP ao CDS: é o Partido partido, de tão esfrangalhado que está.

2007-03-19

Concorrência desleal

O Sr. Presidente da ASAE, referiu ontem na RTP 2 que as suas acções em feiras e mercados tinha em vista combater a concorrência desleal.
Tem toda a razão, porque eu bem vi o Sr. José da Mula, no mercado da Xepa a dar murros por baixo da cintura na Srª NIKE, Inc., coitada, e isto é muito desleal.
O Sr. José da Mula tentou justificar-se dizendo que era baixinho e não chegava ao peito e muito menos à cabeça da Srª NIKE, Inc, e o mais que lhe podia fazer era dar-lhe uns murritos e uns beliscões na coxa.
Obviamente que isto não pode ser consentido, se o Sr José da Mula é baixo que tome vitaminas ou qualquer coisa mas concorrência desleal deste calibre é que não se pode tolerar.
Era só o que faltava !

2007-03-18

Por uma última vez

Desculpem-me a insistência em Dylan Thomas, tão breve não falarei mais dele, prometo, mas o meu fascínio pelo poema transcrito abaixo fez-me procurar pelas suas traduções para a nossa língua.
Na verdade, encontrei apenas 2 e nenhuma delas me agradou.
Entre outras razões, vi que nenhuma utilizava o termo “boa noite”: uma dizia “noite serena” e outra “noite acolhedora”.
Ora, para mim, uma das riquezas desse primeiro verso “Do not go gentle into that good night” provêm precisamente desse duplo sentido entre “noite boa” (que poderia ser acolhedora ou serena) e “boa noite” (como despedida de quem se vai deitar) e esse duplo sentido de “good night” resulta tal qual em português se utilizar “boa noite” e apenas se o utilizar.
Pus mãos à obra, fiz a minha própria tradução.
Uma dificuldade que não consegui ainda ultrapassar (aceito sugestões dos meus leitores amantes da língua) é a de que Dylan Thomas não disse “Do not go gently into that good night”, usou “gentle” preferindo o adjectivo ao advérbio, preferindo caracterizar a atitude de quem entra nessa boa noite e não o modo como se deve entrar e isto parece-me importante no poema (embora mesmo em inglês tenha encontrado citações que referiam “gently” significando que também algumas pessoas de língua inglesa consideram este aspecto como uma minudência), o problema com que me defrontei então foi o das rimas, embora para muitos tradutores consagrados (até por o serem) as rimas devam ser secundarizadas, para mim, também são importantes.
Acontece que “gentle” tem um campo semântico vasto.
Intuitivamente, para mim, neste contexto, era “suave” a melhor tradução mas as 2 traduções que vi foram “com doçura” e “docilmente”, mas poderiam também ser, talvez, “com cuidado” “gentil” e ainda algumas outras.
O problema é que o final desta frase forte deverá rimar com o final da outra “dying of the light”, como “night” rima com “light” e aí é que está o busílis, noite tem poucas rimas em portugês e invertendo a frase para “Na boa noite não entres suave” (para usar suave) não encontrei rimas que não afastassem demasiado o texto do seu sentido original, optei então por “Não entres nessa boa noite suavemente” (com o advérbio maldito mas garantindo uma maior facilidade de rimas).
Quanto ao resto da poesia não tive grandes dificuldades (possivelmente por inconsciência) tirando o “last wave” que pode ser “última onda” ou "último aceno” (opções de cada uma das traduções que vi). Para mim “last wave” foi claramente “último aceno".
O “rage” de “Rage, rage against the dying of the light” também não é uma questão simples.
Nas duas traduções vistas, os autores optaram por “ódio”, mais natural em português, mas julgo que longe do “rage” inglês para o qual não teremos uma tradução perfeita .
O ódio parece-me construído, fundamentado, justificado interiormente, o “rage” é selvagem, irracional, sai das entranhas de um homem ou de um animal.
Visto isto optei por “raiva” que tem mais essas características irracionais, embora com a consciência de que também não é a palavra perfeita.

Posto isto a minha tradução é a seguinte:
(PS entrando em conta com a sugestão da Joana alterei a raiva para um verbo "reage"

Não entre nessa boa noite suavemente

Não entres nessa boa noite suavemente
A velhice deve arder em festa ao encerrar do dia
Reage, reage contra a luz evanescente.

Embora os sábios conheçam no seu fim a escuridão presente
Porque suas palavras não penetraram a luz que ardia
Não entram nessa boa noite suavemente.

Bons homens ao último aceno, clamam o brilho ardente
Dos seus frágeis feitos que quase dançaram na verde baía
Reagem, reagem contra a luz evanescente.

Homens audazes que apanharam cantando o sol movente
E viram, já tarde, como o perturbaram na sua via
Não entram nessa boa noite suavemente.

Homens graves, próximo da morte, que vêm turvamente
Que olhos cegos podem resplandecer tal meteoros na alegria
Reagem, reagem contra a luz evanescente.

A ti, meu pai, lá nessa triste altania,
Amaldiçoa-me, abençoa-me com as tuas lágrimas cruéis, pedia,
Não entres nessa boa noite suavemente
Reage, reage contra a luz evanescente


Dylan Thomas

Tradução de Nuno Jordão

2007-03-17

As trevas

Dylan Thomas escreveu para o seu pai o seu poema “Do not go gentle into that good nigt”,
Para o seu pai que tendo sido outrora homem activo e combativo, enfrentava na sua velhice, uma cegueira progressiva e uma profunda depressão.
“Do not go gentle into that good night” era um apelo desesperada do poeta para que o seu pai lutasse até ao fim, até à morte que se aproximava.
Talvez sem querer, escreveu assim um dos maiores poemas do século XX .
Como em todos os grandes poemas a sua mensagem transcende muito o seu discurso directo.
No meu subconsciente, embora sem que nunca me fosse sugerido meditar sobre ele, sem mesmo o compreender bem, este fortíssimo comando: “Do not go gentle into that good night” esteve sempre presente.
Foi ontem, que ao meditar sobre o processo de destruição, em curso, no Ministério da Agricultura, feito de modo ridiculamente incompetente, atabalhoado, precipitado, concebido pelas mentes medíocres que hoje assumem o poder, que lentamente vão introduzindo as trevas, e que nem se apercebem de que nem eles próprios conseguirão ver no futuro. Processo em que eu sou um observador passivo activo e inactivo, feliz como o louco na colina que divertidamente antevia o choque dos comboios que avançavam em baixo em sentidos contrários, foi ontem, que este verso de Dylan Thomas me acorreu à cabeça com uma enorme insistência: “Do not go gentle into that good night” , ouvia, “Luta Nuno, não deixes as trevas avançarem”, “rage, rage against the dying of the light”.
Como num impulso, talvez para o esconjurar, transcrevi o poema neste blog.
Está aqui em baixo.

2007-03-16

Sublime

Do not go gentle into that good night,
Old age should burn and rave at close of day;
Rage, rage against the dying of the light.

Though wise men at their end know dark is right,

Because their words had forked no lightning they
Do not go gentle into that good night.

Good men, the last wave by, crying how bright

Their frail deeds might have danced in a green bay,
Rage, rage against the dying of the light.

Wild men who caught and sang the sun in flight,

And learn, too late, they grieved it on its way,
Do not go gentle into that good night.

Grave men, near death, who see with blinding sight

Blind eyes could blaze like meteors and be gay,
Rage, rage against the dying of the light.

And you, my father, there on the sad height,

Curse, bless me now with your fierce tears, I pray.
Do not go gentle into that good night.
Rage, rage against the dying of the light.

Dylan Thomas

2007-03-13

Impressões de viagem 5



A Cidade da borracha



O que me fascinou em Manaus foram os seus contrastes.
Portal da Amazónia, posto avançado da “civilização”, lugar onde o “mundo” acaba e se dissolve na selva, seria de esperar uma cidade agreste, sempre carente, semi-decadente e triste que Manaus não é.

A sua Ópera, o Teatro Amazonas, gerada pelas fortunas da borracha é o exemplo magnífico da opulência e ostentação, que se pode detectar em toda a cidade.
Como Salvador, Manaus tem também a sua patine respeitosa.
O porto de Manaus, no Rio Negro, é surpreendente pela sua agitação de porto marítimo tão longe do mar.
De qualquer forma, sente-se também que não estamos no centro da “civilização”, o peso da selva está igualmente presente, e creio que é essa dualidade que mais fascina em Manaus.


Manaus é a cidade que a sublime grandeza da Amazónia merece.


2007-03-06

Este admirável mundo novo

As novas tecnologias, a Internet, o “You tube” que o “Times” tanto elogiou, o “Google”, abrem-nos um novo mundo de possibilidades.
Está acessível a todos, quero dizer a muitíssimos, todos podem expor e publicar o seu talento.
Abre o meio para que tudo apareça e, na verdade, tudo aparece.
Contém diamantes preciosos é certo, mas como na realidade, estão sempre enterrados num monte de merda.
Para os descobrirmos no virtual temos exactamente os mesmos problemas que temos no real.
Procuro no “Google” ou no “Youtube”: génio, talento, o melhor, em todas as línguas, e obtenho geralmente merda.
Procuro merda e volto a obter a dita.
Não há nada a fazer !
Ou são as informações que já temos, que lemos e ouvimos, as referencias que vamos construindo, ou não saímos do mesmo pantanal.
A única diferença é que é tudo mais rápido.
Podem fazer a experiência e ver se eu não tenho razão.

2007-03-04

É assim

A heróica intervenção de hoje, da nossa polícia, no mercado da xepa em Setúbal exige uma clarificação para que se perceba bem o seu real alcance:

A verdade é que existem uns pobres empresários, laboriosos, empreendedores e criativos que têm dedicado todo o seu esforço para desenvolver e proporcionar ao mundo confecções elegantes, inovadoras, bonitas, que todos gostamos de vestir e que nos são postas á disposição por várias cadeias de distribuição mundial.
Para mais, esses verdadeiros exemplos da nossa sociedade têm grandes preocupações sociais e com frequência instalam as suas fábricas nos países mais miseráveis, proporcionando a muitas crianças, desde a mais tenra idade e a vários jovens uma nova esperança de vida, retirando-os da sua rotina miserável, ensinando-lhes um ofício e abrindo-lhes a senda do trabalho, da responsabilidade, da disciplina e do sacrifício, forjando os seus caracteres e mantendo até o cuidado de lhes pagar pouco, impedindo-lhes uma vida dissoluta de vício, consciencializando-os do valor à vida e preparando os seus espíritos e corpos para um futuro mais digno e com novos horizontes, nessas e noutras fábricas que abrirão no futuro.
Benditos os lucros que auferem e os novos investimentos que sempre vão fazendo e adoçam as nossas vidas !
Por outro lado existem uns opolentos comerciantes sem escrúpulos, preguiçosos e mandriões, geralmente da etnia cigana, que imitam as suas criações magníficas, falsificam as suas marcas e oferecem por tuta e meia produtos semelhantes a uma escumalha miserável que não quer trabalhar, só pensa em diversão em vez de ganhar dinheiro para comprar esses produtos nos centros comerciais, como toda a gente.
Obtém com isto um sórdido lucro que logo dissipam em bebida e confusões.
A nossa polícia está porem atenta e actuante, e salta em cima deles sempre que pode, na Xepa em Carcavelos, no Relógio e por todos os antros em que eles se movem. apreende, destrui, prende de forma incansável, defendendo assim os justos interesses das nossa queridas multinacionais.
Naturalmente que assim não poderemos exigir á polícia que se preocupe com os nossos problemas comezinhos de cidadão pacato que temos que ir resolvendo sozinhos mas não devemos ser tão egoístas, não se pode ter tudo, protejam-se antes os “Bill Gates do mundo” coitadinhos que lutam incansavelmente pela nossa felicidade.

2007-03-02

Com este Governo é que não nos governamos

O Sr. Primeiro Ministro:
Tem alguns aspectos demasiado de segunda
O Sr. Ministro da Presidência:
Preside de tal forma que nem se dá por ele
O Sr. Ministro dos assuntos parlamentares:
Parlamenta muito pouco
O Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna:
Está num estado muito voltado para dentro
O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros:
Pelo contrário orienta os seus negócios muito para o estrangeiro
O Sr. Ministro das Finanças e da Administração pública:
Tem um modo de administrar as finanças que coloca graves problemas financeiros à administração pública
O Sr. Ministro da Defesa Nacional:
Limita-se a lá se ir defendendo nacionalmente como pode
O Sr Ministro da Justiça:
Por vezes é injusto
O Sr. Ministro . do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional:
Vai desenvolvendo um ambiente regional com alguma desordem
O Sr Ministro da Economia e da Inovação:
Inova pouco na economia e economiza muito na inovação
O Sr. Ministro da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas:
Parece pescar pouco de Agricultura e quase nada de Desenvolvimento Rural
O Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações:
Comunica muitas obras públicas mas transporta pouco ou nada
O Sr. Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social:
Vai trabalhando socialmente mas com grandes carências de solidariedade
O Sr. Ministro da Saúde:
Por vezes toca as raias do patológico
A Sra. Ministra da Educação:
Tem os seus momentos em que é mal educada
O Sr. Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior:
É, de facto um Ministro superior na ciência mas falha um pouco na tecnologia do ensino
A Sra. Ministra da Cultura:
Tem algumas limitações culturais.

Não me restam dúvidas que há mudanças a fazer.