Vindo de fundo dos tempos, cavalgando as ondas da radio, o homem da voz doce e olhar profundo e penetrante abre-nos, diariamente, a janela do mundo revelando-nos sinais.
Sinais de um quotidiano sempre repetido e sempre renovado, brotando sangue ou rindo e gargalhando nos dias claros e escuros sob o sol escaldante do verão ou entre a chuva e o frio árctico de todos os Invernos.
Falo de quem ? De Fernando Alves, obviamente.
Porra, Fernando Alves, creio que já ninguém o suporta diariamente na TSF, alardeando esses textos pseudo-poéticos de um enorme mau gosto, conseguindo a proeza de transformar alguns temas interessantes numa massa homogénea e ridícula de linguagem ultra "Kitsch".
É a medicultura na sua plenitude.
Parece que se confirmam os meus piores receios relativos à substituição de Carlos Andrade na TSF: O fim de alguma objectividade e oportunidade, que colocaram essa estação num lugar único entre todas as rádios, e o nascimento de uma grelha medíocre e homogeneizadora, com muito Fernando Alves, construída, supostamente, para agradar às massas, seja lá o que isso for.
Isto para não falar da música mas sobre isso já se pronunciou, muito bem, o "Muro sem vergonha.
2003-10-13
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