De tempos a tempos, desde o primeiro Governo de Guterres, ouve-se periodicamente falar dos “boys”, nomeados aos milhares por essa administração pública fora, encarnando a crescente mediocridade que a domina.
E são de todos os tipos, jovens, menos jovens, homens, mulheres, competentes até, muito poucos, (os mais perigosos) e mais ou menos totalmente irrelevantes a maioria, nem bons nem maus, tentam manter-se sem fazer muitas ondas.
Mas há um equívoco que urge esclarecer, não são, como a maioria dos média quer fazer crer, parceiros de partido, podem-no ser mas não é esse o factor determinante, são simplesmente os amigos, da tasca e dos copos nalguns casos, das exposições e concertos noutros casos, das férias conjuntas e das visitas mútuas ou simplesmente velhos colegas de escola e de antigas aventuras.
A fidelidade partidária pode ser um meio que facilite a nomeação mas nunca é um factor determinante.
Na realidade já ninguém quer saber do partido em si ou da sua ideologia, o que é isso ? e dá tanto jeito responder a quem ataca quem os nomeou: que não, que não são “boys”, a maioria até é independente e muitos até são da oposição.
Serão, sim senhor, mas ainda assim, na verdade, não deixam de ser “boys”.
2004-08-09
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