2009-05-26

Eleições Europeias

Aproxima-se a data das eleições para o Parlamento Europeu e a luta é enorme para que a abstenção não seja ainda maior do que tem sido, em toda a Europa e cá.
Mas a verdade é que as pessoas em geral vêm a função como uma mera concessão de “tachos” a alguns felizardos das listas e, na verdade, os partidos não desfazem bem essa ideia, como com o estranho caso de Elisa Ferreira que só lá vai para assinar o ponto e depois volta para se candidatar à Câmara do Porto.
Se isto não é brincar com coisas sérias, é porque a coisa não deve ser séria e será apenas brincar.
Na realidade, eu também não gosto deste sistema de partidos como única via para a democracia e o poder. O nome já diz tudo: “partidos”, “quebrados”, feitos de cacos mal colados.
São uma tosca representação dos eleitores dos quais só se lembram para lhes sacar o voto que os legitima.
Como insinua José Régio no seu Cântico Negro, não sei como poderia ser mas sei que assim não dá.
No debate diz-se que não se fala da Europa, porque para eles a Europa é Bruxelas e Estrasburgo enquanto que para nós a Europa é a nossa rua, é aqui que vivemos a Europa e na Europa, cada um nas suas ruas.
Depois vem aquele argumento, curioso e falacioso de que se não votarmos não podemos criticar.
Essa é boa!
Parece-me bem mais lógico dizer que quem vota é que não poderá criticar, pois colaborou no sistema e ao criticar critica-se.
Mas enfim, cada um faça como entenda que é assim que fará bem.

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