2010-03-09

A calamidade da Madeira

Como já disse aqui, há tempos, Alberto João Jardim, independentemente do seu estilo informal e livre que por vezes raia a má criação, tem todavia uma virtude singular que é rara de ver na classe política: Encara o governo como um serviço à população que governa.
Alberto João procura resolver os problemas das pessoas e preocupa-se com o seu bem-estar.
Nestas horas difíceis que assolaram a Madeira, ele esteve sempre na primeira linha como mesmo os seus tradicionais inimigos reconheceram.
Eu, em caso de calamidade, gostaria bem de ter um Alberto João Jardim ao comando e na reconstrução.
Um pormenor importante foi o de não permitir a declaração de calamidade pública.
A princípio disseram os media que isso impediria ou limitaria a ajuda da UE, o que não é verdade, com já se viu, e não fazia qualquer sentido e também que tinha a vantagem de não prejudicar a imagem da Madeira e a sua principal actividade económica o Turismo, o que sim, faz sentido.
De qualquer forma, hoje já sei do verdadeira efeito da decisão de Jardim: Permitir que as companhias de seguro paguem os danos dos privados o que não fariam em caso de calamidade pública.
Isto é bem Jardim.

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