Fale-me de milhões, doutor
Afague a minha pele com um canto doce
Que me adormeça.
E não precisa atar-me ao mastro,
O canto dessa sereia
Não me desperta o desejo,
Apenas me adormece.
Fale-me de milhões doutor
Transporte-me para a dimensão da fantasia
Porque eu nem sei contar
Estou apenas nesse quotidiano morno
Navegando águas serenas de tédio.
Ouvindo o seu embalo.
Nuno Jordão
2008-07-15
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