2008-07-20

Leonard Cohen

Eu, que não sou nada festivaleiro e dizia para comigo “só vou quando vier o Bob Dylan”, afinal ele veio e eu também não fui!
Mas ontem fui ver Leonard Cohen, nos seus 74 anos cheios de força e talento, que fizeram esquecer o desconforto de estar de pé, 3 horas, sem ter sequer uma parede para me encostar.
A música já a conhecia, sublime, a poesia linda, os músicos que o acompanharam, todos de alto nível e ele em grande forma.
Todo o concerto foi notável com um ponto fortíssimo: a interpretação de Hallelujah, como nunca a tinha ouvido, apesar de conhecer excelentes interpretações (disponíveis muitas no you tube) como as do próprio Cohen, de Jeff Bucley, de KD Lang, de John Cale e de Allison Crow. A de ontem superou todas.
Para que fique um cheirinho do que se passou ontem deixo aqui o poema de “Bird on the Wire” que ouvi ontem e, em baixo, em vídeo, uma interpretação de “Partisan” que não ouvi ontem mas cujo o tempo e o modo estão mais próximos do concerto de ontem.

“Bird on the Wire”

Like a bird on the wire,
Like a drunk in a midnight choir
I have tried in my way to be free.
Like a worm on a hook,
Like a knight from some old fashioned book
I have saved all my ribbons for thee.

If i, if I have been unkind,
I hope that you can just let it go by.
If i, if I have been untrue
I hope you know it was never to you.
Like a baby, stillborn,
Like a beast with his horn
I have torn everyone
who reached out for me.
But I swear by this song
And by all that I have done wrong
I will make it all up to thee.

I saw a beggar leaning on his wooden crutch,
He said to me, you must not ask for so much.
And a pretty woman leaning in her darkened door,
She cried to me, hey, why not ask for more?

Oh like a bird on the wire,
Like a drunk in a midnight choir
have tried in my way to be free.

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