2009 já foi decretado há tempos como “annus horribilis”.
Estamos todos a ver e à espera do fim, se é que há fim.
O desemprego cresce aos milhões pelo mundo, as fontes de receita desaparecem para muitos.
O aquecimento global, aqui está, em conjunto com o resto, para provar que a civilização não se sustenta assim.
Os media vão-nos dando receitas de sobrevivência: poupe, não fume, não coma fora de casa, sempre que o poder fazer, não gaste, desligue os “stand byes” que ganha 40 € no fim do ano, não compre o que quer, ande a pé ou de transportes públicos, meta-se num buraco, estude finanças, esteja atento a tudo, às letras pequeninas dos contratos, analise, à lupa os recibos, lute pelos seus direitos, que são muitos.
Dizem-nos que os cartões de crédito, não são nada concebidos para a nossa felicidade mas para a nossa perdição, não os queira, (quem diria?).
Enfim, dá imenso trabalho viver.
Em nenhum momento se questiona, que talvez não sejamos nós a estar mal, que talvez a “civilização” tenha os seus erros. Talvez haja coisas que sejam os outros que as deveriam fazer.
Mas não vou por aí agora, na mesma linha dos media, deixo aqui um conselho para a estabilidade financeira:
Esta regra já tem mais de 100 anos, chama-se “O princípio da prudência contabilistica”.
Deve-se usar nas empresas com “boas práticas” contabilisticas mas também serve para os cidadãos no seu dia a dia:
1. Assuma as suas despesas logo que são assumidas. ( mesmo que só tenha a pagar mais tarde, assuma já a perda, ainda que fique negativo)
2. Reconheça as suas receitas, só quando se concretizarem ( Se tem dinheiro a receber, considere que só o tem quando, de facto o receber. É o que a sabedoria popular diz ”não conte com o ovo no cu da galinha”)
Vai ver que cumprir este este princípio é saudável para as suas finanças.
Mas como todos os princípios, também não é universal, nem sempre certo.
2009-01-29
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