Mas é do outro, do Grego, porque este que cá temos deixa muito a desejar.
E de tanto que se pode criticar à sua acção nefasta, mecânica, robotizada, sem coração, os jornalistas só sabem pegar-lhe naquilo que ele tem de mais humano.
Assinar um projecto não significa necessariamente ter feito esse projecto, significa apenas que se assume a responsabilidade por ele, pode ser até um acto nobre:
Se um bom projecto é feito por alguém que sabe fazer bons projectos mas não tem a “coisa”, no sentido de Max Stirner, ou seja aquilo que faz falta para que a sociedade o aceite (o alvará, o dinheiro, a aparência, o título, enfim, a “coisa”) alguém que tem essa “coisa”, neste caso o título de engenheiro, assina o projecto e com este acto assume o risco inerente à responsabilidade, responde por ele se algo correr mal e isto será certamente um acto nobre de confiança.
Se por outro lado, o projecto foi roubado a alguém e abusivamente outro põe sobre ele a sua assinatura, cometerá um acto torpe e desprezível.
Ter assinado projectos que não terá feito é apenas irrelevante.
Neste caso são os jornalistas que se estão a comportar tipo ASAE.
2008-02-01
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