Eu que sou um fumador militante.
Que os meus instantes de felicidade, estão muitas vezes associados àqueles momentos diários a que eu chamo “momentos de nicotina, cafeína e álcool”, como há alguns anos já expliquei aqui.
Eu que trabalho diariamente num pequeno gabinete individual de um Serviço público, com janela, extracção de ar e uma excelente vista sobre Lisboa.
Comecei há já algum tempo a planear a minha acção de “desobediência cívil” que me permita sobreviver incólume até que o cigarro e apenas esse me mate.
Estudei a famigerada Lei anti-tabágica e vi que era difícil, os inimigos estão por todo o lado.
A ajuda veio de onde menos esperava, do General inimigo, do próprio Presidente da ASAE.
Diz ele que nos casinos é permitido, releio a lei e não me restam dúvidas, está lá escarrapachado que é proibido, de várias formas e em diversos pontos mas é certo, a palavra casino não consta !
O DG da Saúde reagiu logo, mas aos poucos foi-se encolhendo e os casinos rejubilaram.
E há mais tantas palavras que lá não constam !
Abriu-se uma enorme brecha de segurança.
Renasceu-me uma esperança.
2008-01-02
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