A todos os senhores deputados que faltaram hoje ao Parlamento e não permitiram a votação em não sei que leis que iriam certamente empatar as nossas vidas.
A minha censura às débeis justificações apresentadas pelos grupos parlamentares para as ausências dos seus membros. Foram patéticas.
O CDS disse mesmo: “ausências que todos os portugueses compreendem, fulano de tal porque foi pai !”
Ser pai é uma das coisas mais importantes do mundo, não há qualquer dúvida, faltar por essa razão é mais do que justificado por qualquer português que vive a sua vida e que não a quis sacrificar aos altos interesses da Nação, mas um senhor deputado escolheu o “sacerdócio”, o País à frente de tudo, foi para isso que votámos nele e aceitamos alguns privilégios que têm. Para estes o povo português não compreende, lembra-se da cena daquele filme em que Antony Hopkins faz de mordomo e serve impecavelmente um jantar para o seu patrão, enquanto o seu próprio pai agonia no leito de morte nos aposentos dos criados.
O comum dos mortais nunca faria isto, apenas alguns escolhidos, pensava eu, talvez os senhores deputados.
Sejamos honestos, meus senhores, os senhores deputados faltaram hoje porque, em Portugal, o dia não é para trabalhar.
A culpa é de quem agenda trabalho, supostamente, importante para hoje.
Haja juízo.
2006-04-13
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