2005-04-02

O drama dos media

A vida não é justa, caraças, ou se passam tempos infindos sem nenhuma “estória”, como dizem, digna de ser explorada ou tudo se acumula numa catadupa que nem sabem para onde se virar.
Quando morreu a Diana, sabem quem é ? Uma que foi casada com o Príncipe de Gales e que até tem um templo que lhe é dedicado em Évora, essa mesmo, foi um descanso para os media, horas e horas de informação com vários picos de audiência estavam garantidos.
Ora, não é que o destino lhes prega uma partida e mata logo a seguir a Madre Teresa de Calcutá, fazendo dispersar a atenção e misturando dois “booms” mediáticos.
Agora apareceu a provável morte do Papa, que maravilha, é a morte, aquele deteriorar lento, o morre, não morre, o já morreu, eles é que não dizem, o ainda não, ainda talvez se faça um milagre e rejuvenesça, e depois as prometidas exéquias, as disposições para o conclave, a ânsia pelo fumo branco, as análises sobre o novo papa, o nome que escolher e porquê, a sua história desde pequenino, enfim, está prometido um mês ou talvez mais de intensa atenção mediática.
Pois neste momento sublime para os media, não é que se vai casar o atrás referido Príncipe de Gales com a rival da Diana e que está condenado a apanhar apenas umas sobras do Papa.
É preciso ter azar.

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