2004-06-13

O desaire com a Grécia

O meu raciocínio sobre esta importante questão nacional é o seguinte:
Portugal tem uma equipa medíocre, provam-no os sucessivos resultados em jogos amigáveis e oficiais de há cerca de 3 anos até aqui.
Isto apesar de ter, também indiscutivelmente, vários valores individuais.
Face a isto a perspectiva para este europeu é frágil, residindo toda a esperança em apenas dois aspectos.
1. A capacidade de Scolari, também indiscutível e de provas dadas, para nos poucos dias de treino conjunto construir uma equipa.
2. O apoio subtil da organização, através, sobretudo, dos árbitros para favorecer a equipa anfitriã, evitando a sua eliminação precoce e o consequente desastre financeiro.
Antes do primeiro jogo desconhecia o que Scolari tinha podido fazer e a escolha do galáctico incorruptível Colina era um péssimo presságio, foi uma infeliz opção da UEFA que confiou o resultado exclusivamente às equipas e ao seu jogo.
O trabalho de Scolari não funcionou e a mediocridade natural da equipa veio ao de cima, perdemos.
Vamos ver com a Rússia, estou confiante no sistema e apenas neste, Scolari já não tem tempo, resta-nos o trabalho do árbitro que tem que nos favorecer e merecemos carago, já fomos muitas vezes prejudicados por esse mesmo factor, isto no tempo em que jogávamos bem melhor e onde o Colina imparcial nos servia bem.

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