A participação, por vezes, permite melhorar a qualidade das decisões a tomar mas pode ter também uma função na legitimação das decisões tomadas.
Digamos que há uma razão honesta para apelar para um referendo mas também uma razão manipulativa.
É exclusivamente esta versão interesseira que tem guiado os “opinion makers” no debate sobre a oportunidade do referendo ao tratado Europeu.
Até ao momento não vi ninguém, mesmo ninguém, que demostrasse uma genuína vontade em conhecer o que pensam realmente os portugueses sobre o assunto.
Assim não preciso de referendo nenhum.
2007-11-04
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