2007-11-04

2 histórias (reais ?)

História 1 – A Mãe Assassina
Na Madeira, há uma rapariga, egoísta, preguiçosa, que não quer trabalhar mas apenas cuida do seu prazer.
A sua vida dissoluta e a sua irresponsabilidade, (a pílula, toda a gente conhece) deu-lhe uma filha que não podia cuidar.
Ela, espertalhona, bem tentou sacar subsídios e apoios do Estado, que vendo bem a sua irresponsabilidade e muito bem, lhe recusou tudo, sem descurar todavia o problema da menina.
Ela (a mãe), que se lixasse, que continuasse o seu caminho para a perdição ou então que trabalhasse porque tinha um bom corpinho, assim ela o quisesse, mas a pobre menina teria que ser poupada aos maus tratos dessa mãe irresponsável, seria acudida pela sociedade numa instituição.
Incrivelmente a valdevina, raivosa foi à instituição e, sobre o pretexto de lhe dar uma laranjada, envenenou cruelmente a sua própria filha, que morreu, assassinada pela própria mãe (se é que se pode dar esse nome a esta criminosa).
Vendo que não tinha saída com a justiça, nem com a sua vida, em boa hora a mãe bebeu também do mesmo veneno e só não morreu (porque todos os diabos têm sorte) ou porque a sociedade a acudiu prontamente, mas há-de pagá-las mais tarde, se Deus quiser.

História 2 – A Desamparada
Na Madeira, ao Deus dará, vivia uma menina que, como todo o ser humano, lutava pela vida.
Todas as portas se lhe fechavam, e o único bálsamo para a sua vida só o encontrava entre os amigos e companheiros de infortúnio, até que um dia nasceu-lhe uma criança.
Então sentiu que nesse bebé estaria o seu tesouro, e todo o sentido para a sua vida.
Pediu ajuda, sabia que a sociedade podia ajudar em situações como esta, até tinha uma filha para criar (não há até o rendimento mínimo ou lá o que é ?) mas não, não era para ela, afinal era só para outros.
Não podia sobreviver nem dar à sua filha o futuro que merecia, diferente do dela.
Incrivelmente, a única resposta da sociedade foi tirar-lhe a criança, a sua própria vida.
Desesperada, sentindo que já nada fazia sentido, tomou a única decisão possível:
- Se a vida não nos quer, saímos nós !
Dirigiu-se à instituição onde estava a sua filha e ambas partilharam uma laranjada envenenada.
A sua filha morreu logo, ela, infelizmente, sobreviveu, até aí falhou !

Estas histórias, misturadas, ouvia-as na comunicação social, a história verdadeira, receio bem que nunca a saberemos.

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