2009-10-30

Aprendizes de feiticeiros

Hoje vivemos um momento idêntico ao que eu vivi ao ler o livro “Silent Spring” de Rachel Carson alertando para algumas consequências até então ignoradas sobre o uso desse maravilhoso produto milagroso que, entre outros feitos, como no combate da malária, eliminou os piolhos a toda uma geração, a minha, como aqui escrevi.

Se forem ao “you tube” e fizerem uma pequena pesquisa sobre vacinação em inglês mas mesmo em português e, suponho em qualquer língua do mundo, logo verão inúmeras mensagens sobre possíveis perigos das vacinações em massa.
Pasteur nunca imaginou como a sua descoberta que abriu portas para grandes conquistas da humanidade, para a forte redução da mortalidade infantil e para o aumento da esperança de vida pudesse ser criticada assim pelos males que também produz, no acréscimo de doenças que estavam circunscritas ou obscuras e são problemas sociais agora, como as asmas, as doenças de Khron e tantas outras.

Esta mensagem progride. Há já muita gente esclarecida que recusa a vacina contra a gripe A.

A chave da natureza é a diversificação, por isso há a reprodução sexuada, as combinações de ADN e os milhões de pequeníssimas diferenças que fazem cada um de nós um ser único, tornando-nos fortes como um conjunto feito de diferenças.
A sociedade global luta contra a natureza e procura por todos os meios a homogeneização. Todos iguais e belos.
Continuar nesta via vai transformar a sociedade num conjunto de super homens e super mulheres que serão todos perfeitos até que um sopro de qualquer brisa os derrube a todos como num jogo de dominós.

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