2009-02-03

O Outlet da discórdia - Acto II

Acto II

Cena I

Num bar na Quinta do Lago no Algarve, a uma mesa bebem e conversam Smitendpedro e Tio

Smitendpedro
Pois é caro Tio, que país este! Imagine que me andam a pedir 4 milhões para conseguir o licenciamento de um “outlet” em Alcochete.
Tio
4 milhões? Mas isso é uma barbaridade, Quem é que pede isso?
Smitendpedro
Um escritório de advogados, imagine.
Tio
Que pouca-vergonha, ainda que fosse para alguém que os mereça, mesmo assim é muito, deixe estar que eu já falo ao Josesito.
Smitendpedro
O Josesito, Ministro?
Tio
Sim, o filho da minha irmã, sou tu cá tu lá, com ele.
Smitendpedro
Isso é que é ouro sobre azul, quando é que pode falar?
Tio
Já agora, espere um momento.

Cena II

Tio afasta-se um pouco e liga o telemóvel para Josesito

Tio
Está, és tu Josesito? Eu estou aqui com o amigo Smitendpedro que me está a dizer que há um gabinete de advogados ou lá o qu é que está a pedir 4 milhões para licenciar um “outlet” em Alcochete, será possível?
Josesito
Não pode ser, que história mal contada, mas que Outlet é esse?
Tio
Não sei bem parece que é de um tal Friporte.
Josesito
Ah, ele que fale comigo para me explicar isso, que marque com a Secretária.
Tio
Vou-lhe dizer, porque de facto assim não pode ser, obrigado.

Cena III

Deligando o telemóvel e voltando à mesa com Smitendpedro

Tio
Ele também acha que não pode ser, 4 milhões é muito, o melhor é falares com ele, pede uma audiência à Secretária.
Smitendpedro
Está bem pá, vou tratar já disso, obrigadíssimo.

Continuam a conversar em voz mais baixa e o pano desc

(continua)

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