1. A potestade que lá no Olimpo está encarregada de, de quando em vez, soltar a fúria dos elementos, não tem demonstrado nenhum bom senso ou sentido de justiça.
Bem podia arrasar wall street ou coisa que o valha, punindo aqueles financeiros todos que andaram a gozar connosco, mas não, logo vai escolher um dos povos mais pobres e martirizados do mundo, vai bater no ceguinho.
Razão tem a canção: “Deus é um cara gozador, adora a brincadeira…”
2. Os media surpreendem-se sempre muito com aquilo que acontece sempre, a onda maciça de solidariedade que calamidades destas geram sempre a todos os níveis.
Os seres humanos, na generalidade, são assim mesmo, independentemente de nacionalidade, raça ou cultura, comovem-se com a desgraça alheia e injusta quando a vêm. O que é triste, mas não incómoda os media, é a insensibilidade geral perante as pequenas calamidades do dia a dia que vão destruindo vidas igualmente, como o desemprego e a miséria crescente.
3. A ajuda humanitária tem demonstrado uma total insensibilidade e inépcia, com algumas poucas excepções.
Num país arrasado, população sem teto, com fome sede e mortos pela rua aguardam dias e dias para que a água e alimentos amontoados no aeroporto, sejam canalizados para quem deles precisa de forma bem planeada e bem gerida.
Depois estranham que pessoas desesperadas lutem pela sobrevivência a todo o custo gerando o que chamam de saques e desacatos.
Há situações em que a assistência tem de ser já. Esta é uma delas.
2010-01-16
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