Depois de uns dias nas “ilhas esquecidas”, no meio do Atlântico, os Açores, volto a casa e vejo isto.
Na questão do casamento homossexual, o PS não dá liberdade de voto aos seus deputados e exige o “não” por falta de oportunidade.
A questão está bem, percebem, só que agora não é oportuno, talvez mais pela tardinha.
Como dizia Eça de Queirós, sobre a reforma da carta constitucional, ainda vamos ver no Borda de Àgua: dizer qualquer coisa como isto: em Outubro planta o repolho mas não aproves o casamento homosexual, espera pelas chuvas de Inverno e por uma noite de lua cheia”.
E, para estas razões tão sérias é claro que não pode haver liberdade de voto, não vá o diabo tecê-las, embora, se a disciplina de voto é a regra, como parece, e se compreende (quem quer ver aquelas luminárias a pensar pela própria cabeça ? e que perigos daí poderiam vir?) o que não se percebe é para quê elegermos tantos deputados, bastava um com um número de votos proporcional à votação, seria muito mais barato e transparente.
2008-10-03
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