2003-08-30

Foi já há muitos dias.
No espectáculo televisivo permanente, vejo Sua Excelência o Ministro Arnaud balbuciar incoerências quase incompreensíveis sobra a Casa do Douro e o que o governo quer ou não quer para ela. Foi o poder a falar muito, dizendo muito pouco.
Pouco depois uma reportagem sobre o aluno único de uma escola a fechar em meio rural. O jornalista, ou a, não me recordo, entrevista os pais da criança: "O que é que acha do seu filho mudar para outra escola com mais alunos ?" A mãe achava mal, entendia que o ensino dedicado era mais eficaz mas o pai, esse, dizia que era bom: os colegas também contribuem para a formação e sumariou o seu conceito nesta fórmula sábia: "Acho que um homem é para o mundo". Foi o povo a falar pouco dizendo muitíssimo.

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