2010-06-01

Caçar baratas e invadir navios de ajuda humanitária

Quando uma ou outra barata me invade a casa, a sua eliminação, transforma-se numa das minhas ocupações dos meses quentes.
Até agora, tenho confrontado esta intrusão 3 a 4 vezes por ano.
Tenho guerra aberta contra as baratas, estudei a sua biologia e sei que alguma, mais corajosa, que consiga subir a um terceiro andar e penetrar no meu reino, pode ser macho ou fémea e, se fémea, pode estar grávida ou não.
A minha ciência ainda não consegue detectar esse facto com um simples olhar.
Apenas me resta esperar que não, e, pelo sim, pelo não, procuro matá-las logo.
Aprendi que uma barata grávida, com a capacidade de pôr ovos, muitos, muitíssimos, se deixada em paz, pode encher a minha casa de, para cima de 200, em pouco tempo. Desiquilibrando as forças.
E eu não quero, procura-as, persigua-as, tento matá-las, antes que seja tarde.
Porém, há um problema:
Elas sabem que não são benvindas, têm nos seus genes esta consciência, e lutam pela sua sobrevivência,com uma energia admirável, fogem, correm a uma velocidade alucinante e escondem-se em recantos inacessíveis.
Mas eu, que sou humano e, mais do que as minhas habilidades físicas, posso mobilizar, meios químicos, ardilosos, que só os humanos sabem conceber, uso todos os meios au meu dispôr.
Até agora, tenho ganho estas batalhas sempre, embora o inimigo não descance, nunca.
Esta reflexão particular também se aplica a Israel e ao criminoso assalto a um navio de ajuda humanitária para a facha de gaza.
Os terroristas palestinianos, são as baratas deles ou, como as baratas são para mim, formas de vida a eliminar de qualquer jeito, seja como for.
Quando houvi hoje a notícia, e filmes probatórios, de que militares Israelitas que abordaram o barco, todos artilhados com metralhadoras, coletes e capacetes protectores e tudo, se queixaram que llhes atiraram com cadeiras e paus, achei um pouco ridículo.
Eu também me queixo de que as baratas me fogem! Ora essa!, deviam estar ali submissas, e deixarem-se trucidar para o bem da humanidade.
O meu mundo seria melhor.

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