2004-11-09

Acho graça

A como alguns pregadores, comentadores bloguistas e jornalistas se afadigam para nos explicar que os EUA são um grande país e nós, que não vamos lá de 15 em 15 dias como eles, não percebemos nada da sua grandeza e complexidade.
Eu, de facto, em toda a minha vida, só estive nos EUA 4 vezes, mas não me deixo intimidar, pela minha suposta ignorância, como disse Lars Van Trier, que já fez pelo menos 2 filmes supostamente passados nos EUA, também eu posso dizer: "Nunca fui aos EUA nem preciso de lá ir para os conhecer bem porque eles entram constantemente pela minha casa dentro, até à exaustão".
Mas mesmo que não tivesse qualquer ideia poderia inferir, que lá, como na Lapónia ou no Cordistão onde nunca estive, os homens devem ser mais ou menos como os de cá que eu conheço, brilhantes uns imbecis outros.
O que difere de facto é o caldo cultural que determina atitudes e comportamentos e aí, para além de ser o aspecto que mais me entra pela casa dentro em todas as suas nuances, é de esperar que num país novo e de imigração diversificada, as diferenças sejam mais do que muitas mas há uma resultante de todas essas forças contraditórias que se traduz nas suas grandes opções políticas, queridas ou consentidas, e aí não restam dúvidas, os homens escolheram mesmo o Bush outra vez.
Isto é um facto objectivo que nenhum analista pode desmentir, sobre o qual eu tenho todo o direito de opinar e opino como o Daily Mirror, também eu digo:
Como é que 55 054 087 pessoas poderam ser tão burras ?
Cá, também aturamos um Santana Lopes mas, pelo menos, podemos dizer orgulhosos que nem um português votou nele, antes assim.

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